A manobra de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$2,1 milhões, chefiada por Flávio Bolsonaro, começou a ser investigada pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que apura se a compra da franquia de chocolates finos, Kopenhagen, pelo senador, realmente estaria vinculada ao repasse ilegal do montante. O filho 01 do Presidente Jair Bolsonaro nega o crime.
Os processos jurídicos do caso informam que cerca de R$ 500 mil foram omitidos na compra da loja, em 2014 e um total de R$ 1,6 milhão havia sido repassado para a conta bancária da franquia sob a premissa de serem os valores adquiridos na venda de chocolates, em dinheiro vivo.
De acordo com as denúncias, uma parcela dos valores mencionados estaria ligada ao esquema das rachadinhas, ocorrido no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Segundo os investigadores, a quebra de sigilo bancário deixou claro “aportes de recursos em espécie na conta bancária da empresa de forma desproporcional ao seu faturamento”. A Justiça também indicou que há uma conexão entre os valores lançados como venda em espécie e as datas de pagamento dos salários de assessores do gabinete.
Com informações do Estadão