
O clima ainda é de silêncio no alto escalão do governo federal a respeito da morte de Gustavo Bebianno. No início desta tarde, o vice-presidente Hamilton Mourão foi o primeiro a se manifestar. Pelo Twitter, o vice-presidente lembrou que Bebianno, morto na última madrugada aos 56 anos, esteve com ele e Jair Bolsonaro desde o início da campanha. Mourão declarou pesar e minimizou as divergências políticas do ex-ministro com o governo após sua saída da Secretaria-Geral da Presidência.
O presidente Jair Bolsonaro e ministros como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Onyx Lorenzoni (Cidadania), que participaram da campanha presidencial desde o início, ao lado de Bebianno, também não haviam se manifestado até o fechamento deste texto. O advogado presidiu o PSL durante o período eleitoral a pedido do próprio candidato e foi considerado peça-chave na eleição.
Transmito meus pêsames à família de Gustavo Bebianno, que esteve conosco desde os primeiros momentos da campanha vitoriosa de @jairbolsonaro . Eventualmente, a política nos afasta, mas não apaga jamais o bom combate que travamos juntos. pic.twitter.com/Mie5llHGzH
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) March 14, 2020
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou a morte de Bebianno, que era pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro.
De acordo com as primeiras informações, Bebianno morreu de infarto. Amigos dele, no entanto, cobram uma investigação sobre as circunstâncias da morte, como mostrou o Congresso em Foco.
Lamento muito a morte precoce do Gustavo Bebianno. Tivemos um relacionamento muito respeitoso e ele sempre se mostrou correto e equilibrado no trato dos assuntos. Seria mais um bom quadro para a disputa na nossa cidade do Rio. Meus sentimentos aos seus familiares.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) March 14, 2020

