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Motorista sequestrado teve em motel com policial penal do RN, antes da prisão em Recife

POLICIAL VICTOR VALENÇA AMEAÇAVA CONSTANTEMENTE O REFÉM. FOTO: DIVULGAÇÃO

O homem que foi mantido refém pelo policial penal Victor Valença relatou os momentos de terror que passou sob ameaça. Ele foi sequestrado na frente de casa, em Natal, na manhã do último sábado (09) e só foi liberado à noite, já no Recife, capital de Pernambuco.

Temendo por sua segurança, ele preferiu não se identificar, mas detalhou como foi todo o sequestro. Segundo a vítima, ao se dirigir ao seu veículo na manhã de sábado, ele já deu de cara com Valença no dentro do carro.

“Eu tinha que ajeitar o carro. Quando abri o portão, ele já estava dentro do carro e já foi ameaçando com uma arma e uma faca. Ele disse que era pra sair com ele”, contou.

“Nesse momento, ele não identificou para onde seria. Ele estava com uma roupa rasgada. Então, eu comprei uma roupa para ele, no Planalto, mas não deu certo. Eu troquei, mas ele vestiu uma roupa minha que já estava no carro”, continuou.

De acordo com a vítima, antes de seguir para Recife, ele ainda percorreu diversas áreas de Natal. “Começamos a andar pela cidade. Passamos por Cidade Alta, zona Norte e entramos num motel para ele tomar banho. Depois, a gente foi para Recife”, acrescentou.

O homem relatou ainda que a ideia do policial penal era se entregar à polícia em Pernambuco. “Na cabeça dele, ele queria se entregar lá”, contou.

Sob ameaça constante de uma arma e uma faca, o homem relatou ainda que a todo instante buscava acalmar o agente de segurança. “No começo, ele ameaçava bastante, mas eu fui contornando a situação, falando que eu iria fazer tudo que ele queria. Fui acalmando ele no caminho”, disse.

“Conversava coisas aleatórias para fazer com ele não ficasse focado nas coisas que tinham acontecido. Até o momento, eu só sabia de uma morte. Eu pedia para que ele ligasse para a mãe para tentar acalmar, comprei bastante água”, citou em entrevista à TV Tropical.

Já no Recife, a gente estava passando por uma rua que tinha uma blitz. “Quando ele viu a blitz, ele mandou eu retornar na hora. Nesse momento, os policiais iniciaram a perseguição. Eu ficava dizendo para ele se entregar”, detalhou.

“Ele jogou a arma e depois eu consegui pegar a faca e joguei. Nesse momento, eu parei em cima do viaduto”, finalizou.

Com informações do Portal da Tropical

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