Dalmo de Abreu Dallari, um dos maiores juristas brasileiros, professor emérito da Faculdade de Direito (FD) da USP, onde se formou e cumpriu longa trajetória acadêmica até chegar ao cargo de diretor, morreu nesta sexta-feira (8), aos 90 anos.
Ele deixa esposa, 7 filhos, 13 netos e 2 bisnetos e várias gerações de alunos e seguidores, aos quais se dedicou em mais de 60 anos de magistério e atuação na promoção dos direitos humanos.
O velório será realizado na Faculdade de Direito, no Largo São Francisco, número 95, no centro de São Paulo. O horário será informado posteriormente e este texto será atualizado.
Oposição à ditadura
Dalmo Dallari teve destacada posição na resistência democrática e na oposição à ditadura militar no Brasil durante as décadas de 60 e 70, ao regime que se estabelecia. A partir de 1972, ajudou a organizar a Comissão Pontifícia de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, ativa na defesa dos Direitos Humanos.
De agosto de 1990 a dezembro de 1992 foi secretário dos Negócios Jurídicos da Prefeitura do Município de São Paulo, na gestão da prefeita Luiza Erundina. Possui vários artigos publicados em jornais e revistas especializadas, além de ter atuado como colaborador do jornal Folha de S. Paulo.
Com informações do Jornal da USP