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Moro defende investigação por apologia ao crime de cartaz contra Bolsonaro

INTERNAUTAS COMEÇARAM A EXIBIR IMAGENS SEMELHANTES COBRANDO MANIFESTAÇÃO DO MINISTRO. FOTO: MARCOS CORREA

O ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi para o Twitter negar uma afirmação feita pelo jornal Folha de S. Paulo, de que ele teria pedido abertura de um inquérito contra quatro artistas que organizaram um evento de punk chamado Facada Fest. Moro, porém, disse que expor em um cartaz a imagem de Bolsonaro esfaqueado não é liberdade de expressão, é “apologia ao crime”.

Internautas começaram a exibir imagens semelhantes cobrando manifestação do ministro, mas nessas imagens aparecem bolsonaristas que expuseram bonecos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff enforcados,  uma camisa com Lula decapitado e uma capa da Veja em que a cabeça de Lula, decapitado, aparece pingando sangue. Até o momento Moro não se posicionou sobre o assunto.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-RJ) comentou na publicação do ministro com uma imagem de Bolsonaro segurando um tripé, enquanto simulava que era uma metralhadora. No momento da imagem, o então candidato falava no microfone que iria metralhar a petralhada. “Vamos falar de ‘apologia ao crime’, ministro?”, questionou a deputada, que não foi respondida.

Outra imagem publicada pelos internautas é a de Bolsonaro simulando uma arma contra um desenho da cabeça de Lula.

O ex-juiz está sendo cobrado também por não ter se posicionado quando o filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), falou em fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) com um cabo e um soltado e nem quando o mesmo falou em instalar um novo AI-5.

O ministro da Justiça, também se calou quando Bolsonaro disse recentemente que esquerdista não deve ser tratado como gente normal.

Congresso em Foco

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