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Moraes pede extradição de ex-assessor que o comparou a Hitler

FOTO: REPRODUÇÃO

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, formalizou um pedido pela extradição de seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro, denunciado por supostos crimes em vazamento de mensagens do gabinete da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O perito que chegou a comparar o ministro ao nazista Adolf Hitler passou a viver na Itália, de onde expõe acusações e mobiliza esforços internacionais contra a atuação de Moraes e do STF.

O pedido do ministro pela extradição de Tagliaferro foi enviado ao Ministério da Justiça, enviado ao Ministério de Relações Exteriores na quarta-feira (20), para que seja encaminhado ao governo da Itália.

Na sexta-feira (22), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Tagliaferro por supostos crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolve organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Tagliaferro atuou como assessor de Moreaes, quando este presidiu o TSE nas eleições de 2022, em que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu ser reeleito. As acusações atribuem ao ex-assessor de Moraes uma atuação contra a legitimidade do processo eleitoral e as investigações de supostos crimes para “trama golpista” contra o presidente Lula (PT).

Para a PGR, Tagliaferro promoveu vazamento seletivo de informações protegidas por sigilo funcional e constitucional: “Teve o nítido propósito de tentar colocar em dúvida a legitimidade e a lisura de importantes investigações que seguem em curso no Supremo Tribunal Federal, como estratégia para incitar a prática de atos antidemocráticos e tentar desestabilizar as instituições republicanas”, diz a denúncia.

Diário do Poder

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