
A Miss Brasil 2025 e integrante do top 30 no Miss Universo, Maria Gabriela Lacerda, revelou estar passando por um período de profundo discernimento espiritual. Em entrevista ao podcast católico Santo Flow, a modelo contou que fazia acompanhamento vocacional antes do concurso e que não descarta a possibilidade de seguir a vida religiosa.
A jovem contou que esse caminho de fé se intensificou nos últimos anos e que chegou a considerar abandonar a carreira de miss depois de realizar uma consagração mariana. Segundo ela, o ambiente dos concursos exige uma postura muito firme, já que envolve pressões e valores que, em sua visão, se distanciam da vivência espiritual que almeja.
Durante a conversa, Maria Gabriela afirmou que continua aberta a um possível chamado religioso e mantém diálogos frequentes com sacerdotes para compreender melhor sua vocação. A declaração ocorre poucos dias após a homenagem que fez a Nossa Senhora Aparecida no desfile de trajes típicos do Miss Universo 2025 — gesto que repercutiu nas redes e chamou a atenção do público.
A homenagem no Miss Universo
No desfile preliminar de trajes típicos, Maria Gabriela homenageou Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O figurino levou sete meses para ser produzido, envolveu 15 profissionais e teve custo aproximado de R$ 130 mil. Cada detalhe foi bordado à mão, cristal por cristal, em um trabalho minucioso e totalmente artesanal.
A apresentação se tornou uma das mais comentadas do concurso, especialmente depois de a modelo afirmar que dedicou o traje como expressão de sua fé. Nas redes sociais, ela destacou que a espiritualidade é parte fundamental de sua identidade, o que levou muitos seguidores a elogiarem sua coragem e autenticidade.
A piauiense, que reúne mais de 200 mil seguidores, também é embaixadora do projeto “Mães da Sé”, iniciativa que desde 1996 oferece apoio a famílias em busca de pessoas desaparecidas.
Vida religiosa
Na entrevista, Maria Gabriela contou que o catolicismo sempre fez parte de sua vida, influenciado principalmente pela família materna. Ela estudou em uma escola franciscana e afirma que nunca encarou a religião como imposição, mas como um caminho natural. A relação com a fé, no entanto, ganhou nova profundidade após a morte de seu pai, quando ela tinha nove anos.
Esse amadurecimento espiritual levou a mudanças em sua rotina. Em determinados períodos, passou a usar véu para cobrir os cabelos como gesto de devoção e chegou a considerar abandonar etapas obrigatórias dos concursos, como o desfile de traje de banho.
Segundo a modelo, conciliar o ambiente dos concursos com a vivência religiosa nem sempre é fácil, mas o desejo de permanecer firme na fé continua prevalecendo.
Portal Dol


1 Comentário
Interessante esse posicionamento dessa jovem, apesar de ser contrário, pois em optando por ser freira, POUCO ou NADA poderá fazer em benefício de seus semelhantes. Permanecerá enclausurada num convento ou similar, aonde a ÚNICA alternativa é ORAR. seria muito mais vantajoso prá ela e tantas outras pessoas, se dedicasse parte de seu precioso tempo praticando CARIDADE, buscando RECURSOS para aplicar em ações sociais, fornecer cadeira de rodas a quem necessita, próteses, melhorar a infraestrutura de escolas, especialmente na área rural, aonde dezenas de pessoas enfrentam dificuldades, ampliar instalações de maternidades para ofertar melhores condições a mães carentes, fundar CASAS DE APOIO A FAMÍLIAS DE PESSOAS COM CÂNCER, vez que um número expressivo de MÃES que acompanham filhos em hospitais para tratamento de câncer, NÃO TÊM A MÍNIMA CONDIÇÃO material, entre outras. Puraí.