O Ministério da Saúde excluiu a população carcerária da lista de grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19 no plano preliminar de imunização. A decisão foi confirmada pela pasta ao R7 oito dias após a reunião técnica que traçou definições iniciais da estratégia de nacional.
Na ocasião, foram abordados pontos como grupos prioritários, eixos estratégicos do plano operacional, expectativas de prazos, investimento na rede de frios para armazenamento das doses, processos de aquisição de agulhas e seringas para atendimento da demanda e as fases da imunização em massa.
Em comunicação à imprensa no dia 1º de dezembro, a pasta destacou que a vacinação deve ocorrer em quatro fases, obedecendo a critérios logísticos de recebimento e distribuição das doses. “As fases desenhadas pela equipe técnica priorizam grupos, que levam em conta informações sobre nuances epidemiológicas da Covid-19 entre os brasileiros, bem como comorbidades e dados populacionais.
Três dias depois, o plano preliminar foi atualizado e a única menção ao sistema prisional para vacinação se refere aos funcionários das prisões, que devem receber o imunizante na quarta fase.
Em nota nesta quarta-feira (9), o Ministério da Saúde informou que “o mundo ainda carece de mais estudos quanto à taxa de transmissibilidade e de letalidade para que se justifique a priorização do grupo daqueles privados de liberdade”.
A pasta destacou ainda que a inclusão de outros grupos prioritários ocorrerá à medida em que mais doses e vacinas sejam disponibilizadas – após licenciamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos acordos de aquisição de vacinas.
R7