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Ministério da Saúde diz que insistirá na cloroquina em caso de segunda onda

FOTO: REPRODUÇÃO

Diante da sinalização de que a segunda onda de Covid-19 se aproxima, o Ministério da Saúde respondeu a um pedido de informação sobre quais ações serão adotadas pelo governo federal caso haja necessidade de endurecimento de medidas contra a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Segundo a pasta, chefiada pelo general Eduardo Pazuello, caso não haja mudança nas orientações para uso precoce de medicamentos, seguirá fornecendo a estados, municípios e o Distrito Federal cloroquina, hidroxicloroquina e oseltamivir, três medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19.

O pedido de informação foi enviado ao Ministério da Saúde pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que faz oposição ao governo de Jair Bolsonaro. Ainda na resposta, o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 disse que não cabe ao órgão determinar medidas de combate ou enfrentamento a eventual segunda onda da doença.

Segundo o comitê, a competência de combater e determinar medidas contra a disseminação da Covid-19 são dos estados e municípios, de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), embora o governo federal também tenha suas obrigações. Para o grupo do Ministério da Saúde, a segunda onda, a menos que haja novas recomendações, seria tratada da mesma forma que a primeira no Brasil.

Em resposta ao questionamento do deputado do PSOL, tanto o Ministério da Saúde quanto a Casa Civil citam que as ações contra o novo coronavírus que cabiam ao governo federal não foram relaxadas e isolamento social e quarentena eram recomendações para enfrentar a doença.

iG

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