O governo do presidente da Argentina, Javier Milei, enfrentou um revés diplomático significativo após um incidente envolvendo Brasil, Colômbia e México. A acusação de “comunismo” e cumplicidade com a ditadura venezuelana feita pelo próprio Milei gerou uma resposta contundente do Itamaraty.
A polêmica começou com uma publicação no X (antigo Twitter), onde Milei criticou duramente os governos de Lula, Gustavo Petro e López Obrador. A rejeição de uma resolução da OEA sobre as eleições na Venezuela foi o estopim para as declarações inflamadas.
Nos bastidores da diplomacia, o governo argentino foi lembrado que os “comunistas” brasileiros estavam, naquele momento, assumindo a Embaixada da Argentina em Caracas, substituindo diplomatas expulsos. Esta intervenção direta mostra a gravidade com que a situação foi tratada pelo Brasil.
Horas após a troca pública de alfinetadas, o presidente argentino voltou atrás e emitiu uma nota de agradecimento ao Brasil. Esse gesto de agradecimento tenta suavizar o embate criado pela sua publicação inicial no X.
Qual o Papel do Brasil na Crise Diplomática?
A representação argentina na Venezuela tem enfrentado dificuldades significativas. Seis ex-assessores de María Corina, líder da oposição a Nicolás Maduro, estão abrigados na embaixada e possuem ordens de prisão emitidas contra eles. Além disso, a energia da embaixada foi cortada pelo governo local.
Diante dessa situação complexa, o Brasil intercedeu junto ao governo venezuelano para que a energia na embaixada fosse restabelecida. A ação brasileira demonstra um esforço em colaborar e preservar a segurança da representação argentina e seus ocupantes.
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