
Um incidente violento no Indira Gandhi Medical College (IGMC), em Shimla, resultou na suspensão imediata do médico residente sênior Raghav Narula. O caso ganhou repercussão global após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando o profissional desferindo socos repetidos contra um paciente que estava deitado em um leito hospitalar. Nas imagens, a vítima tenta se proteger com as mãos enquanto recebe golpes na região da cabeça, em um momento que gerou forte indignação pública e mobilizou as autoridades de saúde da região norte da Índia.
O conflito teria começado quando o paciente, Arjun Panwar, de 36 anos, questionou a forma rude com que o médico o abordava durante um atendimento na ala pulmonar. Segundo o relato do paciente, Raghav Narula utilizou termos informais e desrespeitosos em hindi para interrogá-lo sobre os motivos que o levaram ao hospital e onde estavam seus exames.
Ao pedir para ser tratado com mais cortesia e questionar se o médico falava daquela maneira com seus próprios familiares, a discussão escalou rapidamente para a agressão física, deixando Arjun Panwar com ferimentos e sangramento no nariz.
Após o ataque ser interrompido por outros funcionários da unidade de saúde, a vítima registrou uma queixa formal junto à polícia local por agressão física. O Superintendente Médico do hospital confirmou que Raghav foi afastado de suas funções e que uma investigação preliminar já o considerou culpado pela conduta inadequada. O Ministro da Saúde da região também solicitou um relatório detalhado sobre o ocorrido para garantir que medidas administrativas severas sejam tomadas diante da gravidade do episódio.
Em sua defesa às autoridades e à imprensa local, Raghav Narula alegou que não teve a intenção de iniciar uma agressão física, sustentando que o paciente teria sido rude primeiro. O médico afirmou que apresentará sua versão detalhada dos fatos durante o inquérito policial. Enquanto a investigação prossegue, o caso levanta debates sobre a ética médica e a segurança dos pacientes em instituições públicas, enquanto o governo estadual aguarda a conclusão dos laudos para definir o futuro profissional do residente.
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