O médico de Maradona, Leopoldo Luque, foi acusado de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. De acordo com o jornal ‘Marca’, a suspeita é de negligência médica nos últimos dias de vida do ex-jogador. A juíza que analisa o caso também autorizou uma busca na casa e na clínica do médico.
A outra suspeita é de que Maradona não teve alta médica quando foi transferido da clínica onde retirou um tumor na cabeça para a casa onde morreu, em Tigre. Além das suspeitas, o advogado de Maradona, Matias Morla, denunciou a demora de mais de meia hora para a ambulância chegar ao local da morte do ex-jogador.
“Temos que ver se cumpriram com seu dever ou se houve um relaxamento. A enfermeira (que estava de plantão quando se constatou que o ídolo estava morto) relatou algo quando o procurador apareceu no dia da morte de Diego, posteriormente ampliou seu depoimento e, no final, foi à televisão dizer que lhe forçaram a falar, então há alguma contradição em seu depoimento”, explicou à AFP um parente de Maradona que pediu anonimato.
A procuradoria também aguarda os exames toxicológicos no corpo de Maradona. Na última quinta-feira, a enfermeira afirmou que encontrou Maradona descansando na cama, dormindo e respirando normalmente. Até o momento da declaração, acreditava-se que a última pessoa que tinha visto o ex-jogador ainda com vida foi Johnny Herrera, sobrinho de Maradona, às 23h30 de terça-feira, aproximadamente 12 horas antes da morte.
Depois, a enfermeira deu novo depoimento, afirmando ter visto uma movimentação de Maradona dentro do quarta por volta das 7h30. A mesma enfermeira disse que viu o ex-jogador dormindo às 11h e não queria incomodá-lo. A psiquiatra Agustina Cosachov e o psicólogo Carlos Díaz, que chegaram logo depois para consulta médica, foram os responsáveis por perceber que Maradona não reagia, e chamaram socorro.
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