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Marcola perde poder, “generais” são mortos e nova liderança assume PCC

O CHEFE DA FACÇÃO VIU SEU PODER E SUA INFLUÊNCIA EVAPORAREM E OUTROS “CABEÇAS” SURGIRAM PARA CONTROLAR A MAIOR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DO PAÍS. FOTO: DIVULGAÇÃO

Preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, desde a última quinta-feira (3/3), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, está cada vez mais isolado do Primeiro Comando da Capital (PCC). À sua revelia, “generais” de confiança foram depostos e executados pela própria facção. O chefe da organização viu seu poder e sua influência evaporarem e novas lideranças surgirem.

A coluna apurou que os assassinatos de Anselmo Fausta, o Cara Preta; de Antônio Corona Neto, o Sem Sangue; e o de Cláudio Marcos de Almeida, o Django, todos do primeiro escalão do PCC, não ocorreram por acaso. Eliminados, os “generais” de Marcola não poderiam mais interferir na tomada de controle.

Marcola foi avisado com atraso sobre as execuções, ou seja, não participou das decisões. Exterminar os antigos chefes seria uma profilaxia interna da facção e uma forma de dar novos rumos para a organização. Teriam assumido o controle do PCC os traficantes Marcos Roberto de Almeida, 51 anos, o Tuta; e Valdeci Alves dos Santos, 50, conhecido como Colorido. Foragidos, a suspeita é que ambos estariam escondidos na Bolívia.

Metrópoles

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