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Lula acumula declarações falsas e distorcidas desde saída da prisão; veja algumas

EM DISCURSOS E ENTREVISTAS, EX-PRESIDENTE ERROU A FALAR SOBRE IMPRENSA, CÁRCERE E LAVA JATO. FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

A mais recente ocorreu em entrevista ao UOL, publicada no último domingo (26). Nela, o petista citou o nazismo e errou ao falar sobre o tratamento jornalístico dado pela TV Globo às mensagens da Lava Jato obtidas pelo site The Intercept Brasil.

“O que a Globo está fazendo com o Intercept, era capaz que o nazismo não fizesse. Ela só teve coragem de citar o Intercept duas vezes: quando o Intercept publicou o nome do Faustão, que acho que tinha dado aula pro Moro, e quando foi citar o nome do Roberto D’Ávila, que tinha trabalhado para arrecadar dinheiro para o meu filme. A Globo não fez sequer matéria contra a fajutice da denúncia do Ministério Público [contra o jornalista Glenn Greenwald, diretor do site]. Então, isso é censura”, disse Lula.

Os diálogos dos procuradores da Lava Jato, porém, foram alvo de reportagens da emissora, como no Fantástico, quando da revelação das primeiras mensagens. A denúncia do Ministério Público contra Glenn também foi noticiada pela emissora, com destaque no Jornal Nacional.

Desde que deixou a prisão, no início de novembro, o ex-presidente Lula (PT) tem acumulado declarações falsas e distorcidas em discursos e entrevistas pelo país.

Solto devido à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) segundo a qual uma pessoa só pode ser presa após esgotados todos os recursos, Lula segue enquadrado na Lei da Ficha Limpa e impedido de disputar eleições.

O petista foi condenado em segunda instância nos casos do tríplex de Guarujá e do sítio de Atibaia —no caso do tríplex, a condenação também foi mantida também pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Uma análise da Folha em discursos e entrevistas recentes mostra que o petista errou ou distorceu informações ao falar, por exemplo, sobre censura da imprensa, condições de sua prisão na Polícia Federal em Curitiba, atuação da Lava Jato, impeachment de Dilma e roubo de informações da Petrobras.

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