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Luis Erlanger rasga o verbo contra Silvio Santos: “Santo só sobrenome”

FOTO: REPRODUÇÃO

O ex-jornalista da Globo Luis Erlanger usou as redes sociais para falar sobre a morte de Silvio Santos e rasgou o verbo contra o apresentador. “No Brasil, morrer vem com anistia automática. E bajulação”, escreveu ele.

No Instagram, Luis relembrou algumas situações envolvendo o comunicador e dono do SBT e afirmou que Silvio era “santo só no sobrenome”. A análise, no entanto, não agradou os seguidores que criticaram sua postura.

 “No Brasil, morrer vem com anistia automática. E bajulação. É indiscutível que Silvio Santos está no topo na história da nossa televisão. No seu gênero (prefiro o Chacrinha), o maior apresentador de programa de auditório”, começou dizendo.

E continuou: “O Baú da Felicidade – que ganhou de presente – era uma uma picaretagem. Lançou a Tele Sena, um modelo de aposta proibido disfarçado de título de capitalização. Sem lastro. Só não foi candidato à presidência da República porque foi considerado inelegível. Apoiou todos os presidentes e se dizia ‘office boy de luxo do governo’. De qualquer governo”.

Luis Erlanger relembrou: “Como outros magnatas da Comunicação – como Roberto Marinho – apoiou o golpe militar. Mas foi além. Ele mesmo admitia que ganhou o canal de TV do general-ditador Figueiredo. Nos intervalos, exibia campanhas com o slogan do regime militar ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’. No governo Bolsonaro, voltou com ‘A Semana do Presidente’, exibido na ditadura”, escreveu.

O jornalista, então, encerrou: “Tirou um prêmio musical de uma candidata negra, contrariando a escolha do auditório. Furtou o projeto original do BBB e batizou de Casa dos Artistas. Ninguém se recorda da covardia contar Zé Celso e o Teatro Oficina? Enfim, um dos ícones da nossa TV. Mas santo só no sobrenome”.

Metrópoles

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