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Lava Jato mira filhos de ex-ministro Edison Lobão em 1ª operação de 2021

AGENTES DA POLÍCIA FEDERAL CUMPREM MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO EM NOVA FASE DA OPERAÇÃO LAVA JATO. FOTO: DIVULGAÇÃO/PF

Os filhos do ex-ministro Edison Lobão (MDB) são alvo da 79ª fase da operação Lava Jato, do MPF (Ministério Público Federal), que investiga pagamentos de propina na Petrobras e na Transpetro e operações de lavagem de dinheiro.

Agentes da Polícia Federal cumprem mandados de busca e apreensão contra 2 filhos do ex-ministro: Márcio Lobão e Edison Lobão Filho. O pai deles chefiou o Ministério de Minas e Energia de 2008 a 2014, nos governos Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT).

A ação, batizada de Vernissage, foi deflagrada na manhã desta 3ª feira (12.jan.2021). O MPF e a PF têm apoio da Receita Federal na condução da investigação.

A PF afirmou que estão sendo cumpridos 3 mandados no Rio de Janeiro, 2 em Brasília, 2 em São Luís, capital do Maranhão, 2 em São Paulo e 1 em Angra dos Reis (RJ). A 13ª Vara Federal em Curitiba foi responsável por expedir as ordens judiciais.

De acordo com a corporação, os crimes investigados ocorreram de 2008 a 2014, com pagamento de propinas que totalizam R$ 12 milhões. As investigações apontam que os valores eram pagos em espécie.

Segundo o MPF, os mandados miram obras de arte e imóveis supostamente utilizados no esquema de lavagem de dinheiro. Uma das transações investigadas foi a compra de um apartamento de alto padrão, em 2007, por R$ 1 milhão e vendido menos de 2 anos depois por R$ 3 milhões.

Na lavagem de dinheiro por meio das obras de arte, segundo a PF, notas fiscais e recibos eram emitidos à Receita Federal com diferença entre o valor pago e o declarado. A disparidade chegava a 529%.

“Tais operações consistiam na aquisição de peças de valor expressivo com a realização de pagamento de quantias ‘por fora’, de modo que não ficassem registrados os reais valores das obras negociadas. Neste caso, tanto o comprador, quanto o vendedor emitiam notas fiscais e recibos, mas declaravam à Receita Federal valores flagrantemente menores do que aqueles efetivamente praticados nas transações”, afirmou a PF.

Poder360

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