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Laudo nega violência sexual contra criança autista em CMEI de Natal, diz Polícia Civil

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte e o Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP/RN) divulgaram na tarde desta quinta-feira (18), os laudos do caso de uma criança autista de 2 anos, que supostamente teria sido violentada sexualmente em uma creche. O laudo do exame de pesquisa de espermatozoides e Antígeno Prostático Específico (PSA) deu negativo. A criança segue precisando de várias medicações.

O exame foi feito através do líquido encontrado na criança, na roupa que ela usava e de swabs coletados na boca e na cervical. As análises dos materiais foram feitas por mais de 18 horas por peritos criminais, especialistas nesse tipo de pesquisa. Além disso, o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) não mostrou nenhum indício de agressão ou violência sexual contra a vítima.

Na segunda-feira (15), a Polícia Civil do RN, por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA/ NATAL), recebeu a denúncia e imediatamente as diligências foram realizadas para apurar todas as circunstâncias do fato e a responsabilidade penal de todos os envolvidos. Familiares da vítima e testemunhas foram ouvidas, bem como as imagens de câmeras de segurança foram colhidas e analisadas. Em razão de a vítima ser uma criança e da necessidade de garantir a realização de diligências que ainda estão em andamento para apurar eventuais outros crimes, o processo tramitará em sigilo, razão pela qual a instituição se pronunciará apenas após a conclusão do procedimento.

Pais cobram respostas

Também na tarde desta quinta-feira, pais e responsáveis se reuniram em frente a uma creche do município de Natal (RN) na tarde desta quinta-feira (18) para cobrar respostas da direção da unidade de ensino após denúncia. Os pais pedem até mesmo confirmação do caso. As aulas na unidade de ensino não foram suspensas. Uma viatura da Guarda Municipal foi acionada e está fazendo a segurança do local.

Apesar da cobrança, a direção da instituição informou que não pode confirmar o caso para as famílias, já que se trata de uma investigação que correrá em sigilo. A direção informou também que as imagens das câmeras de vigilância interna do local já foram enviadas para auxiliar nas investigações e que ela procurou a delegacia para fornecer informações que possam contribuir para solucionar o caso.

Dentre os temores dos pais, está o fato de haver várias facções na região. Para a repórter do Tá na Hora RN, Juliana Lobo, eles relataram que temem que essas facções possam atear fogo na escola.

Ponta Negra News

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