A empresa Kopenhagen se manifestou nessa sexta-feira, 20, sobre o esquema de corrupção que, segundo o Ministério Público, teria sido montado pelo senador Flávio Bolsonaro em franquia da marca na qual ele é sócio. O filho do presidente teria lavado até R$ 2,3 milhões por meio da loja de chocolates e transações imobiliárias.
“A marca possui sob sua gestão mais de 400 lojas franqueadas espalhadas por todo o Brasil, sendo assim a gestão contábil e financeira de cada uma delas compete apenas e tão somente ao próprio franqueado”, diz nota enviada pela marca à Veja. A empresa havia sido questionada se não fazia auditoria nos números apresentados pelas lojas franqueadas.
Segundo o MP, a loja era um dos meios usados por Flávio para lavar o dinheiro obtido por meio das “rachadinhas” – esquema de corrupção praticado no gabinete do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A Promotoria também mencionou que os envolvidos no suposto esquema de corrupção liderado pelo filho do presidente “não fizeram uma escolha sábia” ao lavarem dinheiro na Kopenhagen.
Os promotores apontam que Flávio não tinha lastro financeiro para justificar o investimento feito na loja e os contratos de locação em lojas de shopping preveem auditorias sobre o faturamento bruto. A franquia na qual Flávio é sócio fica localizada no Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
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