Um funcionário da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) afirmou que a aparição surpresa da candidata presidencial democrata, Kamala Harris, no programa Saturday Night Live (SNL), neste fim de semana, violou as regras de “tempo igualitário” de exposição entre todos os candidatos à Casa Branca.
Brendan Carr, comissário da entidade, disse na rede social X que a aparição de Harris no programa “é um esforço claro e flagrante para contornar a regulamentação de tempo igualitário da FCC”.
– O objetivo da regulamentação é evitar exatamente esse tipo de conduta tendenciosa e partidária: um programa licenciado usando as ondas de rádio públicas para exercer influência em nome de um candidato às vésperas de uma eleição. A menos que o programa tenha oferecido tempo igual a outras campanhas qualificadas – acrescentou Carr.
Lorne Michaels, o produtor-executivo do SNL, que está em sua 50ª temporada na emissora NBC, já havia afirmado ao portal The Hollywood Reporter em setembro que nem Kamala Harris nem seu adversário, o republicano Donald Trump, apareceriam no programa.
– Não é possível trazer as pessoas que estão concorrendo por causa das leis eleitorais e das cláusulas de igualdade de tempo – disse Michaels ao veículo.
No sábado, Kamala fez uma aparição surpresa junto com sua imitadora Maya Rudolph para pedir votos e fazer piadas sobre seu rival.
Kamala apareceu por alguns minutos no programa de comédia, que é transmitido ao vivo de Nova York, para pedir aos americanos que a ajudem a “acabar com a dramalhice”, um jogo de palavras que Rudolph popularizou durante a campanha ao fazer imitações da candidata democrata.
EFE