A Justiça do Rio determinou, na noite desta terça-feira, a quebra do sigilo fiscal e bancário do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, presos pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A decisão também determinou o sequestro dos bens de Lessa, avaliados em cerca de R$ 2 milhões.
As autorizações judiciais se baseiam em um pedido da Polícia Civil, através do Departamento Geral de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DGCOR), além do Ministério Público do Rio (MPRJ).
A mulher de Ronnie Lessa e o irmão dela, presos durante a Operação Submersos, também tiveram o afastamento do sigilo autorizado pela Justiça. As quebras dos sigilos tem como objetivo a apuração do crime de lavagem de dinheiro praticado pelos presos.
Entre os bens sequestrados estão uma lancha, avaliada em cerca de R$ 400 mil, que pertencia a Ronnie Lessa e foi encontrada por policiais civis em um condomínio em Angra dos Reis, e um imóvel em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, avaliado em R$ 1,2 milhão, também pertencente a ele. As investigações prosseguem para analisar o material apreendido e as quebras dos sigilos.
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