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Justiça diz que Bolsonaro termina de cumprir pena em 2052

FOTO: DIVULGAÇÃO

O terceiro dia do julgamento de Pedro Inácio Araújo da Silva, acusado pela morte de Zaira Cruz, teve uma reviravolta nesta quarta-feira (3). A defesa levou ao plenário a perita criminal Rosângela Monteiro, conhecida nacionalmente pelo trabalho no caso Isabella Nardoni, ocorrido em 2008, em São Paulo. Ela atuou como assistente técnica e prestou esclarecimentos sobre pontos que a defesa contesta no processo.

Durante o depoimento, Rosângela afirmou que a marca encontrada na perna de Zaira não seria compatível com um chute ou com o formato do sapato utilizado pelo policial militar. Segundo sua avaliação, o sinal teria morfologia semelhante a uma compressão provocada pelo cinto de segurança do veículo em que a vítima estava.

A perita também declarou que, de acordo com a análise técnica que realizou, Zaira não apresentava outras lesões aparentes pelo corpo que indicassem sinais de agressão física antes da morte. A fala reforça a estratégia da defesa, que busca convencer os jurados de que as marcas descritas no processo não correspondem à versão apresentada pela acusação.

O Ministério Público, por sua vez, sustenta o laudo oficial produzido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), que aponta estrangulamento e violência sexual como causa da morte de Zaira. A divergência entre o laudo oficial e a análise apresentada pela especialista permanece como um dos principais pontos de confronto no julgamento, que segue em andamento no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal.

Portal da Tropical

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