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Jogador do ABC participa da fundação do Treze (XX)

FOTO: REPRODUÇÃO

Por José Vanilson Julião

A base para o pesquisador gabaritado ser respeitado e ter credibilidade são as fontes fidedignas, rigidez na coleta de informações e precisão na escrita dos dados, sempre que o levantamento primário ou secundário proporcionar, com o intuito da isenção, preservar a razão e não a emoção de torcedor.

O repórter constatou erros com propósito ou sem, nos últimos dias, com a recente conquista pelo América do campeonato estadual de número 36 (e não 37 como alardeia a imprensa “de jornal, televisão, rádio, sites e blogs”).

Os repórteres, comentaristas e repórteres em geral também cometem irresponsabilidade pela divulgação a exaustação, sem qualquer base comprobatória ou consultas prévias, do número 57 como o total de “canecos” levantados pelo ABC.

Afirmo que, desde agosto de 1982, quando entrei para estagiar no diário matutino “Tribuna do Norte”, não li nenhum pesquisador potiguar (mortos e vivos), errar tanto.

Foram unanimes em informar que as temporadas de 22/23/24/25 carecem de dados ou tais competições não aconteceram.

A mania corrente e insistente da maioria dos torcedores, dirigentes, radialistas e jornalistas é a “apropriação indébita” até de alguns títulos dos outros clubes.

Notadamente o América, pois mesmos os dois primeiros do Alecrim (1924/25) são divulgados apenas com os placares dos jogos e sem datas

Esses espalhadores e deturpadores influenciam e induzem a repetição das inverdades pelas mídias nacionais, cujos editores e repórteres são preguiçosos e não consultam as verdadeiras fontes críveis.

Essa turma local, velhos e novos, poderia pelo menos respeitar a memória de falecidos pesquisadores respeitados, como o jornalista Everaldo Lopes Cardoso, o desportista Luiz Gonçalves Meira Bezerra e José Procópio Filgueira Neto.

Ou consultar os conhecidos Carlos Alberto do Nascimento, Joaquim Martiniano e Marcos Avelino Trindade antes de saírem dizendo ou publicando besteiras para enganar os leitores e ouvintes.

Provo por A mais B que os enganadores se apropriam de pelo menos dois títulos americanos, o de 1920 e o de 1926, o de 1921 (do Centro Sportivo Natalense) e de pelo menos um dos anos 20 creditado ao Esmeraldino.

O número real de taças abecedistas é 53. Mesmo assim o alvinegro continua na frente de conquistas.

E não há nenhum demérito para os demais clubes.

E os torcedores do preto e branco podem continuar se vangloriando!

Voltaremos ao assunto…

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