Uma coletiva de imprensa realizada pela Secretaria de Segurança do Rio Grande do Norte detalhou as 12 prisões realizadas após as mortes do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira, e do pai dele, Sandi Alves de Oliveira.
De acordo com o delegado Alex Wagner, responsável pelas investigações, foram duas ocorrências distintas. A mais recente ocorreu durante a noite, em Antônio Martins. Os policiais encontraram um carro preto com marcas de tiros. O veículo pode ter sido utilizado na execução do prefeito.
Na ação, os policiais abordaram um táxi em uma estrada carroçável. No veículo, quatro homens, sendo um taxista e três passageiros. Na averiguação, o condutor e um dos suspeitos das mortes acabaram presos. Os outros dois conseguiram fugir.
A outra ocorrência foi mais cedo, em João Dias. Ao todo, foram 10 pessoas presas com 13 armas de fogo. Entre os presos, estão três policiais militares – dois do RN e um do Ceará -, além de um irmão do prefeito. Segundo a polícia, essas prisões foram efetuadas para evitar uma suposta vingança. Eles foram detidos por suspeita de formação de milícia privada.
A motivação para as mortes de pai e filho ainda estão sendo investigadas. “Importante ressaltar o empenho dos policiais em dar uma resposta rápida. Em menos de oito horas após o crime, conseguimos prender suspeitos e tirar muitas armas de circulação. Mas também é importante dizer que os esforços continuam”, acrescentou o titular da Sesed, coronel Francisco Araújo.
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