O ex-deputado federal Jean Wyllys que deixou o Brasil no início do ano ao relatar supostas ameaças de morte , foi ás redes sociais para provocar o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Em uma postagem, o ex-parlamentar insinuou que o segundo filho do presidente Jair Bolsonaro seria homossexual.
“O filho do presidente teve todas as chances e meios de enfrentar a homofobia do pai e ser uma bicha como eu sou – orgulhosa de mim, inteligente, ativista e honrada, disposta a lutar por justiça social – mas optou por ser essa vergonhosa fábrica de fake news homofóbicas”, escreveu Jean Wyllys.
“Se essa bicha travada num armário vivesse sua homossexualidade com vergonha mas sem fazer danos à reputação de ninguém em função desta, eu jamais iria me referir à sua orientação sexual vivida com culpa e medo. Deixaria ela lá em seu armário, destruindo-se por dentro”, continou o ex-parlamentar, que é filiado ao PSOL.
Após opositores apontarem que Jean estaria fazendo comentários homofóbicos ao provocar Carlos Bolsonaro sobre uma suposta homossexualidade, o ex-deputado não recuou. “Quero deixar claro que só estou me referindo à homossexualidade enrustida do filho homofóbico, burro e mau do presidente porque esta vem sendo o motor horrores perpetrados por ele contra mim e outras pessoas honradas na internet”, afirmou.
Jean Wyllys estava se referindo aos recentes ataques do filho de Bolsonaro ao jornalista Glenn Greewald, que foi o responsável pelos vazamentos de conversas entre o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, e promotores. O vereador é um dos corroboradores da teoria de que o repórter teria pago um hacker para invadir o celular do hoje ministro da Justiça e Segurança Pública.
O Dia