O governo de Javier Milei confirmou, nessa quarta-feira (3/4), a demissão de 15 mil servidores públicos como forma de diminuir os gastos da máquina pública na Argentina.
“Por outro lado, [o funcionário público] é sustentado por um contribuinte, e muitos [deles] têm problemas para chegar ao fim do mês, e isso não é justo”, afirmou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni.
Segundo o governo argentino, não serão renovados os contratos dos servidores que venceram no último dia 31 de março. Inicialmente, Milei anunciou a dispensa de mais de 70 mil funcionários, mas o número foi reduzido para 15.
“Não há muito mais a dizer, simplesmente faz parte do que estamos a fazer para reduzir a despesa pública, para que o pessoal desnecessário não continue a receber receitas do Estado”, enfatizou Adorni.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) anunciou “grande mobilização” para 1º de maio, Dia dos Trabalhadores, contra as medidas anunciadas pelo governo argentino. O grupo promoveu a primeira greve geral contra Milei em 24 de janeiro deste ano.
Metrópoles