Um caso inusitado tem viralizado nas redes sociais. Uma estudante de medicina teve o celular roubado, e esse seria mais um caso de roubo que entraria para as estatísticas. Contudo, o assalto ganhou um rumo inusitado, após os criminosos começarem a publicar supostos conteúdos do smartphone da moça.
Ela acabou sendo exposta nas redes sociais. Os bandidos foram além do roubo e divulgaram no perfil dela, no Instagram, algumas imagens registradas pela própria mulher. As fotos mostram marcas de agressões sofridas supostamente em brigas com o namorado dela.
Em outras publicações, os criminosos compartilharam prints de conversas do casal, nos quais a estudante diz ter medo das agressões do próprio companheiro. “Eu tenho medo da sua agressão, devido às coisas que tu já fez”. Logo, o rapaz rebate as acusações. “Então acha ouro que tu não tenha medo. Porr*, eu sou amoroso pra cara***. Paciente pra cara***, preocupado pra cara***”, escreveu ele.
Em outro trecho da conversa, a moça diz que o namorado é a pessoa mais cínica que ela conhece. E ele logo responde: “Aquele dia da agressão nem foi por ter opinião diferente a discussão. Suja”, escreveu ele.
Desabafo sobre agressões
Já em outro momento, a vítima fez um enorme desabafo. “Eu só queria que você reconhecesse o que fez lá. Você admitiu mais de uma vez que me bateu, sim. Mas que foi sem querer, que não foi essa a intenção. Agora, você diz que sou louca e que não me bateu. Poxa, cuidei de ti com todo amor do mundo, tentei ser a namorada mais legal do mundo com seus amigos”, lamentou ela.
Mas, após a divulgação das fotos e prints nos stories da estudante, a mãe dela se pronunciou em suas redes sociais, afirmando que o celular da filha foi roubado e que os bandidos estavam postando prints de conversas editadas.
“O celular foi roubado. Não é ela. Tudo o que postaram é mentira. Não mandem mensagens no WhatsApp dela ou qualquer Instagram dela. Quem puder ajudar a compartilhar, denunciar e bloquear o perfil, ela agradece. Isso é muito grave”, disse a mãe da jovem.
Correio Braziliense