“Única diferença de sexo de balada, é que vou estar sóbria e vou ganhar dinheiro”. É essa que Ana Otani, protagonista do canal “Segredos da Ana” confirmou a intenção de anunciar uma noite de sexo com ela. A jovem é conhecida por dar dicas de sexo no YouTube e ter um serviço de assinaturas de conteúdos adultos pela web.
O controverso anúncio foi feito pelo influencer de finanças Diego Aguiar, para seus mais de 1,4 milhão de seguidores. “Japa, minha amiga, fez uma cirurgia que ela reconstruiu o hímen, ou seja, ela voltou a ser virgem, ela é a única virgem experiente do mundo, e em breve a gente vai estar rifando essa virgindade. Vai ser a primeira rifa de uam virgindade e vocês vão poder concorrer com um valor muito, mas muito baixo, porque quero que todos tranham a oportunidade de ter uma japonesa virgem na vida de vocês”, declarou em vídeo.
Assistido cerca de 1 milhão de vezes, o vídeo provocou revolta desde que foi postado, no último final de semana. “Eu quero fazer essa rifa, o corpo é meu! As regras são minhas! Vou fazer sexo com um homem desconhecido, porém, ele me conhece e me quer a ponto de comprar a rifa!”, se defendeu das críticas contra ela, sua família e acusações de que estaria incentivando a exploração sexual. “A prostituição existe há milhares de anos! Não inventei e não serei a última a fazer”, completou.
Segundo postagens nas redes, Ana e Diego estão juntos em Jurerê internacional. Nesta segunda-feira (2/11), o rapaz comemorava apoio recebido nas redes, enquanto a protagonista da história rebatia acusações de que estaria sendo agenciada para a prostituição pelo influencer. Eles aparecem numa cama de hotel comentando a situação. “Gente, vocês acham que eu preciso de alguém pra me agenciar, alguém pra dizer o que eu tenho que fazer? Se eu quiser dar e cobrar e eu dou de cobro, se eu quiser dar de graça, eu dou, igual vocês que dão de graça para todo mundo”, alegou a jovem.
No Brasil, prostituição não é crime e o ofício chegou a ser incluído pelo então Ministério do Trabalho na lista oficial reconhecida pelo governo brasileiro. Na lei, ela é caracterizada como troca consciente de favores sexuais por dinheiro. Já o ato de tirar vantagem da prostituição alheia é configurada como crime de rufianismo, pelo artigo 230 do Código Penal: Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça. Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Correio Braziliense