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Indiano é condenado à morte após incendiar a esposa por causa ‘da cor da pele e do peso’

FOTO: REPRODUÇÃO

Um indiano recebeu a pena de morte após assassinar a esposa por causa da cor da pele e do peso dela. O homem, identificado na imprensa como Kishandas (também citado no processo como Kishanlal), matou Lakshmi ao jogar ácido nela e atear fogo em seu corpo.

Antes de morrer, Lakshmi deixou depoimentos afirmando que o marido “constantemente a insultava por ser de pele escura” e a humilhava pela aparência física desde que se casaram em 2016, em união arranjada pelas famílias. O casal vivia no vilarejo de Navaniya (Rajastão, Índia).

Em junho do ano seguinte, Kishandas espalhou o líquido pelo corpo dela e, ao ouvir a reclamação de que tinha cheiro de ácido, acendeu um palito de incenso sobre sua barriga, provocando o incêndio das roupas.

Quando o corpo da vítima começou a queimar, ele derramou o restante do líquido e fugiu.

O juiz responsável pelo caso classificou o episódio trágico como um “crime contra a humanidade”. Ele afirmou que a pena de morte era essencial “para manter vivo o temor ao tribunal na sociedade”, contou reportagem do “Hindustan Times”.

A defesa de Kishandas alegou durante o julgamento que a morte da mulher foi “acidental”, e que não há provas contra ele.

O promotor do caso, entretanto, foi taxativo:

“Ele a humilhava continuamente por sua pele escura e, por fim, a matou de forma brutal”.

O magistrado declarou que a conduta de Kishandas reflete preconceitos sociais profundamente enraizados relacionados à cor da pele e à violência de gênero e que o condenado “não foi apenas um fracasso como marido, mas também uma violação da confiança fundamental em qualquer casamento”.

O caso foi encaminhado ao tribunal superior para a confirmação da sentença de morte, mas o condenado tem 30 dias para recorrer.

Extra

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1 Comentário

  • Tinha q sair do tribunal direto pro pátio da prisão, ser embrulhado com panos encharcado com o mesmo produto que usou para matar covardemente a mulher e, se faltar quem acenda o fogo, sou voluntário. Um crime hediondo desses era pra transitar em julgado logo após ser lida a condenação.

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