Segundo o secretário de Segurança Pública, João Camilo Pires de Campos, a dupla atirou no dono da locadora Jorge Antônio Moraes, que morreu no hospital onde foi socorrido. Ele seria familiar de um dos agressores. A concessionária fica a cerca de 500 metros do colégio.
Dentro da escola, Guilheme e Luiz Henrique mataram cinco estudantes, duas funcionárias do colégio e se suicidaram em seguida. Segundo o secretário, morreram no ataque as funcionárias Marilena Ferreira Vieira Umezu e Eliana Regina de Oliveira Xavier, além dos alunos Pablo Henrique Rodrigues, Caio Oliveira, Clayton Antonio Ribeiro, Samuel Melchiades Silva de Oliveira e Douglas Murilo Celestino, que morreu a caminho do hospital. Os alunos tinham, na maioria, entre 14 e 16 anos de idade. Os corpos ficaram por cerca de cinco horas no interior da escola, até que fossem liberados, perto 16h.
Os atiradores, segundo a polícia, estariam para entrar numa sala de aula cheia de alunos quando foram surpreendidos por agentes da força tática.
Segundo a polícia, o mais novo dos atiradores teria deixado a escola no ano passado.
– Tem histórico de que o mais novo (Guilherme Taucci) deixou a escola antes da hora, no ano passado, por conta de problemas – disse Marcelo Sallles, comandante geral da PM de São Paulo.

A polícia tenta ainda descobrir qual a motivação do atentado. Além de um revólver calibre 38 com numeração raspada e de um equipamento de arco e flecha, a polícia também encontrou uma caixa com fios, mais tarde descartado como um explosivo.
O massacre em Suzano é o maior do tipo no estado de São Paulo. Em 2011, um atirador entrou numa escola em Realengo, no Rio, matando 12 alunos. Ele se suicidou em seguida.
Fonte: Estadão / O Globo

