Uma diocese católica romana na Sicília pediu desculpas publicamente a pais indignados depois que seu bispo disse a um grupo de crianças que o Papai Noel não existe.
Em uma postagem no Facebook e comentários subsequentes nesta sexta-feira (10), a diocese de Noto insistiu que o bispo Antonio Stagliano não pretendia destruir os sonhos dos jovens duas semanas antes do Natal.
O diretor de comunicação da diocese, Rev. Alessandro Paolino, disse que Stagliano estava tentando sublinhar o verdadeiro significado do Natal e da história de São Nicolau, um bispo que deu presentes aos pobres e foi perseguido por um imperador romano.
Notícias da imprensa italiana citaram Stagliano dizendo durante um festival religioso recente que o Papai Noel não existe e que seu traje vermelho foi criado pela empresa Coca-Cola para publicidade.
“Em primeiro lugar, em nome do bispo, expresso minha tristeza por esta declaração, que gerou decepção nos pequenos, e quero deixar claro que as intenções de Monsenhor Stagliano eram bem diferentes”, escreveu Paolino na página diocesana do Facebook.
“Certamente não devemos demolir a imaginação das crianças, mas tirar dela bons exemplos positivos para a vida”, continuou.
“Portanto, o Papai Noel é uma imagem eficaz para transmitir a importância de dar, da generosidade, do compartilhar. Mas quando esta imagem perde o significado, você vê o Papai Noel também conhecido como consumismo, o desejo de possuir, comprar, comprar e comprar novamente, então você tem que reavaliar, dando um novo significado”.
Agora RN
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Como toda regra tem exceção, eis que finalmente aparece um padre que fala a verdade. Será que a igreja vai queimá-lo na fogueira da “Santa Inquisição” em pleno século 21?