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Hospital Santa Catarina é referência estadual no Método Canguru

CURSO FOI VOLTADO AOS PROFISSIONAIS QUE SE RELACIONAM COM O BINÔMIO MÃE-BEBÊ. (FOTO: ASSECOM/SESAP)

O Hospital Dr. José Pedro Bezerra, o Santa Catarina, encerra hoje (13) o Curso de Sensibilização do Método Canguru, que promove o contato corpo a corpo entre mãe e bebê. Voltado para médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, tem o objetivo de sensibilizar estes profissionais sobre a atenção humanizada à mãe e ao recém nascido prematuro através de recursos tecnológicos e boas práticas.
O curso está sendo ministrado pela equipe da Unidade de Cuidados Intermediários para o Prematuro (Ucinca) do hospital e teve carga horária de 24 horas, distribuídas nos dias 11, 12 e 13, no horário das 8h às 17 horas.
A coordenadora da Ucinca, Dra. Tereza Ribeiro, explica que o curso é dirigido aos funcionários que se relacionam com o binômio mãe – bebê. “O objetivo é divulgar o que é o método,  a sua finalidade, tendo como público alvo o recém nascido de risco, principalmente os prematuros e os que tem baixo peso”.
Durante os três dias, os 40 profissionais participam de aulas teóricas e oficinas práticas de cuidados com o recém nascido e a família. O hospital investe na educação permanente e promove capacitações períodicas para seus profissionais.
Hospital é referência estadual
O Método Canguru está implantado no HJPB desde o ano 2000. Em 2013 a unidade recebeu do Ministério da Saúde a certificação como serviço de Referência no Método Canguru para o Estado do Rio Grande do Norte, sendo o primeiro hospital do Brasil a ser considerado referência estadual no Método Canguru.
Método Canguru
A técnica foi criada em 1979, por dois médicos colombianos. O contato corpo a corpo entre mãe e filho promove o desenvolvimento e fortalecimento dos bebês, dispensando o internamento em incubadoras. A prática ajuda a controlar a temperatura, deixa o bebê mais seguro, diminui o risco de regurgitação, favorece o ganho de peso e ainda diminui o tempo de internação.
O Método Canguru reduz a mortalidade e o risco de infecções e aumenta o vínculo mãe e bebê. Colados ao peito da sua mamãe-canguru, bebês prematuros podem ouvir as batidas do coração e outros sons comuns à época do ventre materno, o que dá aconchego e segurança para quem veio ao mundo antes que se completasse seu ciclo de crescimento na barriga materna.

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