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Homem mais velho no Corredor da Morte é executado por matar policial em 1990

BUNTION FOI CONDENADO À MORTE PELO ASSASSINADO DO POLICIAL JAMES IRBY NA CIDADE DE HOUSTON. FOTO: THE SUN

O homem mais velho no Corredor da Morte do estado do Texas foi executado após 32 anos atrás das grades pelo assassinato de um policial em junho de 1990. A execução de Carl Wayne Buntion, aos 78 anos, foi noticiado pelo jornal Daily Star. A publicação relata que ele foi declarado morto às 18h39 de ontem, dia 21 de abril, após a aplicação de uma injeção letal.

Buntion foi condenado à morte pelo assassinado do policial James Irby na cidade de Houston. O policial havia parado o carro no qual Buntion estava sentado no banco de passageiros. Com várias passagens por prisões e crimes em seu nome, ele atirou na cabeça de Irby enquanto ele conversava com o motorista. Depois, ele também feriu o colega que acompanhava o policial morto.

Buntion deixou o local do crime correndo, mas acabou se entregando às autoridades do Texas. Ele foi condenado à morte em 1991.

Em entrevista concedida ao canal de TV norte-americano KHOU11 dias antes de sua execução, ele disse ter convivido com o arrependimento por suas ações “todos os dias dos últimos 32 anos”.

Ele afirmou à repórter que o entrevistou: “Caso fosse a Sra. Irby sentada onde você está, eu diria a ela: ‘sinto muito pelo que aconteceu’. O meu coração dói todos os dias por ela e os filhos. Talvez com a minha execução eles possam finalmente seguir com a vida”.

O KHOU11 também entrevistou a viúva o policial assassinado após a conversa com Buntion. Maura Irby afirmou sobre o suposto arrependimento do assassino de seu marido: “Isso é extraordinário, porque ele nunca demonstrou nenhum remorso. Ele nunca nos escreveu uma carta. É o primeiro pedido de desculpas que ele faz”.

Maura Irby e seus dois filhos estiveram presentes durante a execução de Buntion. O assassino chegou a ter sua pena transformada em prisão perpétua em 2009, mas ele foi novamente condenado à morte em 2012, após um novo julgamento. A Suprema Corte dos Estados Unidos negou uma apelação dos advogados dele em outubro do ano passado.

Monet

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