Um homem norte-americano de 45 anos injetou um litro de sangue do filho, de 17, para “rejuvenescer”. O caso ocorreu nos Estados Unidos, e essa não foi a primeira tentativa do empresário do ramo da tecnologia para aparentar ser mais jovem.
No início do ano, Bryan Johnson declarou que estava em busca de uma tecnologia que lhe devolvesse “cérebro, coração, pulmões, fígado, rins, tendões, dentes, pele, cabelo, bexiga, pênis e reto” ao estado em que estavam coletivamente quando ele tinha 18 anos.
Ele alega que, até o momento, a equipe de 30 profissionais de saúde e estética o fez alcançar o coração de um homem de 37 anos e pele de um de 28. Bryan gasta, anualmente, cerca de US$ 2 milhões com seu time de profissionais, o equivalente a R$ 10 milhões.
Pesquisas sobre a relação entre rejuvenescimento e transfusão sanguínea ainda são incipientes. Um dos estudos mais avançados é de 2005, quando pesquisadores juntaram um camundongo velho e um camundongo jovem para que compartilhassem sangue e órgãos. Eles observaram que os mais velhos parecem ter algumas melhorias na cognição e na circulação.
Entretanto, estudos mais recentes mostram que transfusões podem, na realidade, acelerar o processo de envelhecimento.
Bryan injetou o sangue do filho, que foi transformado, por meio de uma máquina, em um lote de plasma líquido e, em seguida, outro de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos células e plaquetas. Ele também deu um litro de seu sangue para o pai, Richard, de 70.
Para alcançar o objetivo, o empresário recebe pulsos eletromagnéticos em seu assoalho pélvico para melhorar o tônus muscular; usa óculos que bloqueiam a luz azul por duas horas antes de dormir no mesmo horário todos os dias; e ingere exatamente 1.977 calorias por dia.
Metrópoles