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Grupo acusado de lavar mais de R$ 23 milhões do tráfico com fazendas e igrejas é condenado no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

Sete pessoas investigadas por integrar um grupo criminoso que teria lavado mais de R$ 23 milhões do tráfico de drogas com compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com uso de igrejas, foram condenadas pela Justiça do Rio Grande do Norte.

Geraldo dos Santos Filho, conhecido por Pastor Júnior, que seria o principal elo do grupo, segundo o Ministério Público do RN, recebeu a maior condenação: 84 anos de reclusão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Na denúncia, o MPRN indicou que o grupo se formou para o fim específico de cometer os crimes através da aquisição e da transmissão de imóveis, da realização de depósitos não identificáveis e da distribuição de dinheiro em espécie. Ainda de acordo com a denúncia, o grupo dissimulava e ocultava a origem e propriedade de bens e valores oriundos dos crimes praticados por dois irmãos, em benefício de familiares e pessoas próximas a eles. A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.

A operação do MPRN foi desenvolvida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com o apoio da Polícia Militar do RN e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Agora RN

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