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Greta é presa em Londres por apoiar grupo pró-Palestina

FOTO: EFE

A ativista Greta Thunberg foi detida, nesta terça-feira (23), em Londres durante um ato de apoio aos oito manifestantes do grupo Ação Palestina que realizam uma greve de fome na prisão, segundo informou o movimento de protesto Prisioneiros pela Palestina.

A jovem sueca, de 22 anos, uniu-se a dezenas de pessoas nesta segunda (22) para demonstrar solidariedade aos oito detidos do Ação Palestina, grupo que foi banido pelo governo do Reino Unido.

O Prisioneiros pela Palestina publicou nesta terça, em sua conta na rede social Instagram, um vídeo no qual a ativista aparece sentada no chão segurando um cartaz de apoio aos detidos, enquanto dois agentes da lei filmam o momento de sua prisão.

Segundo o grupo, Thunberg foi detida durante o ato de protesto em frente ao edifício da Aspen Insurance, seguradora da empresa de armas Elbit Systems, que possui vínculos com Israel.

A jovem foi detida com base na lei antiterrorismo por exibir um cartaz que dizia: “Apoio os presos do Ação Palestina. Oponho-me ao genocídio”.

O grupo afirmou ter essa companhia como alvo por prestar serviços à empresa de defesa Elbit Systems. Dois ativistas jogaram tinta vermelha na fachada do edifício antes de a polícia chegar e efetuar as prisões.

A Polícia Metropolitana de Londres (Met) indicou em comunicado que na manhã desta terça-feira “martelos e tinta vermelha foram utilizados para danificar um edifício” em Londres, resultando na prisão de “um homem e uma mulher sob suspeita de danos criminais”.

– Eles se prenderam perto da porta e agentes especializados estão trabalhando para libertá-los e colocá-los sob custódia policial – informou a corporação.

– Pouco depois, uma mulher de 22 anos também compareceu ao local. Ela foi detida por exibir um objeto [neste caso, uma faixa] em apoio a uma organização banida [neste caso, o Ação Palestina], violando o artigo 13 da Lei Antiterrorismo de 2000 – acrescentou a Met no comunicado, em aparente referência a Thunberg.

O governo britânico decidiu este ano banir o grupo Ação Palestina após determinar que suas atividades ultrapassaram o limite do que é considerado terrorismo segundo a lei antiterrorista de 2000.

Os principais motivos citados pelo governo de Keir Starmer incluíram danos criminais graves, ocorridos depois que membros do grupo invadiram a base aérea militar de Brize Norton, no sul da Inglaterra, em junho deste ano, onde ativistas pintaram duas aeronaves militares de vermelho.

Pleno News

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