O ministro Paulo Guedes, da Economia, promoveu nesta terça-feira uma dança das cadeiras no Sistema ‘S’. Um dos afetados pela mudança foi o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que desde julho do ano passado integrava o Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem, o Senac. No lugar dele, foi nomeado o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
As reuniões do Conselho Fiscal do Senac costumam acontecer uma vez por mês. Cada encontro rende um pagamento de R$ 21.000. As gratificações extras, chamadas de jetons, não são enquadradas dentro do teto constitucional – ou seja, com elas, ministros podem receber mais do que os R$ 39.200,00 previstos por lei como limite.
Questionado por VEJA, Mandetta minimizou a nova “demissão”. “É natural. Quando a gente é designado para lá, é porque aquela cadeira é do governo federal. Então, o governo indica quais são os membros que vão fazer análise desses referidos conselhos. Eu não estou mais no governo. Eu até estranhei, porque uma semana atrás me ligaram e eles ainda não haviam me substituído. Eu pensei que fossem me substituir no mesmo dia em que eu saí”, afirmou o ex-ministro da Saúde.
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