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Governo português decreta estado de calamidade e anuncia novas medidas de combate à covid

FOTO: MARIO CRUZ/EFE

Diante da escalada de casos de covid na Europa, o governo de Portugal anunciou hoje (25) novas medidas para tentar evitar nova onda em solo português.

Disse o primeiro-ministro António Costa:

– Se há coisa que temos de evitar é termos um Janeiro de 2022 que sequer se aproxime do trágico Janeiro de 2021. Por isso, na semana seguinte à passagem de ano, entre os dias 2 e 9 de Janeiro, teremos uma semana de contenção de contactos”.

Pois bem

No dia 1° de dezembro o país passará do estado de alerta para estado de calamidade, o que dará mais poderes ao governo para tomar medidas, como a volta da obrigatoriedade de máscara  ambientes fechados, a exigência de certificados digitais covid-19 e testes para entrada em determinados lugares.

A data para o início das normas foi considerada diante do previsível aumento das infecções pelo novo coronavírus no período de Natal e Ano Novo.

Durante a primeira semana de 2022, bares e boates serão encerrados e o teletrabalho, sempre que possível, será obrigatório. ​

Após a reunião do Conselho de Ministros, nesta quinta, António Costa disse: “Apelamos a todos que limitem os seus contactos fora do seu universo familiar”. E garantiu recompensa para ​bares e boates pelo encerramento das atividades no período do decreto.

As novas normas são de obrigatoriedade de máscara em espaços fechados e todos os recintos, sem exceções, a serem definidos pela DGS (Direção-Geral de Saúde).

O certificado digital será obrigatório para acesso a restaurantes, hotéis, eventos com lugares marcados e academias de ginástica.

Será exigido teste negativo (PCR ou antigénio)​ em visitas a lares, a doentes em estabelecimentos de saúde, grandes eventos sem lugar marcado, recintos improvisados e desportivos, boates e bares.

Fronteiras

Para todos os voos que cheguem a Portugal será exigido o teste negativo para covid. A companhia que desobedecer terá sanções “fortemente agravadas”, com possibilidade de suspensão das licenças de voos.

Empresas de segurança privada terão que fazer “verificação sistemática, e já não aleatória,” de todas as entradas em solo português.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) informou hoje que “meio da estrutura de vacinação, nomeadamente de recursos humanos e logística, vão ser reforçados para vacinar “o maior número de pessoas possível no menor tempo possível” contra a Covid-19”.

Blog de Eliana Lima

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