Em um movimento que gera discussões acaloradas, o governo Lula anunciou uma série de cortes nos orçamentos de programas sociais para 2025. O programa de distribuição gratuita de medicamentos, por exemplo, visa atender 21,6 milhões de usuários no próximo ano, um aumento considerável em relação aos 17,6 milhões programados para 2024. No entanto, o orçamento menor poderá resultar em benefícios reduzidos para cada atendimento.
Já o programa Bolsa Família, que faz parte dos cortes recentes planejados pela equipe econômica, terá um orçamento de R$ 167,2 bilhões em 2025, frente aos R$ 169,5 bilhões autorizados para 2024. A decisão também prevê uma redução no número de famílias atendidas, caindo de 20,9 milhões para 20,8 milhões de famílias. O governo não prevê reajustes para os beneficiados, o que pode afetar significativamente as famílias em situação de pobreza.
Impacto do Corte no Bolsa Família
O programa Bolsa Família sempre foi uma peça chave na política de assistência social do país. Criado para resgatar a dignidade das famílias em situação de vulnerabilidade, o programa oferece uma renda mínima que é vital para a manutenção de direitos básicos como saúde, educação e assistência social.
Outro programa que sofreu um corte significativo é o Auxílio Gás. Responsável por subsidiar a compra do botijão de gás para famílias carentes, o orçamento do programa caiu drasticamente de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões. Esta redução de 84% surpreende, principalmente diante da previsão de aumento no número de famílias atendidas, que passa de 5,5 milhões para 6 milhões.
A Redução de Orçamento em Programas Sociais
A diminuição no orçamento dos programas sociais não passa despercebida pelos especialistas em contas públicas. A proposta do governo inclui medidas que buscam uma reavaliação dos benefícios e da assistência oferecida. A manobra financeira visa ajustar esses programas ao arcabouço fiscal mais restritivo, o que tem gerado preocupação e críticas.
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