O governo Jair Bolsonaro se desfez nesta quarta-feira, dia 28, de duas das últimas mansões funcionais na quadra um dia apelidada de Península dos Ministros, um endereço nobre de Brasília às margens do Lago Paranoá. O Ministério da Economia arrecadou R$ 18 milhões com a venda.
A antiga residência do Ministério das Relações Exteriores foi arrematada por R$ 7,2 milhões, enquanto a morada destinada aos titulares da Casa Civil recebeu lance máximo de R$ 10,8 milhões. Ao todo, o governo recebeu seis propostas de compra.
A residência do Itamaraty, nos últimos anos foi usada esporadicamente para encontros diplomáticos. O imóvel teve um ágio de 17% sobre o lance mínimo estipulado em R$ 6,2 milhões. O nome do comprador não foi divulgado.
Já a residência da Casa Civil, mais valorizada e mais bem conservada, estava avaliada em R$ 6,3 milhões e foi comprada pela empresa Bricco Construções, com ágio de 70%. Ali morou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), no período em que ocupou a pasta durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma terceira casa, também no Lago Sul, mas fora da “península”, não recebeu propostas. Avaliado em R$ 2,7 milhões, o imóvel poderá ser ofertado pelo governo com preço até 25% inferior.
Em 2017, o governo Michel Temer conseguiu condições melhores: alienou a antiga casa de luxo dos ex-ministros da Fazenda por R$ 11,4 milhões – em valores corrigidos pela inflação, R$ 12,5 milhões. Ela foi comprada pelo médico Rafael Borsoi Leal, com ágio de 71% sobre a avaliação inicial, de R$ 6,6 milhões.
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