O Governo Federal está atento às fortes chuvas na região nordeste. Nesta madrugada, a situação em Pernambuco se agravou e já passa de 35 o número de mortes. O Ministério do Desenvolvimento Regional acionou as Forças Armadas para prestar apoio aos municípios. Além disso, a Secretária Nacional de Defesa Civil está em Pernambuco com uma equipe de técnicos no sentido de prestar auxílio para que o reconhecimento federal da situação de emergência seja publicado o quanto antes, possibilitando o início das liberações de recursos.
“O MDR conta com cerca de R$ 1 bilhão para ações de socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais eventualmente interrompidos, oriundos de duas medidas provisórias assinadas pelo Presidente da República”, destacou o ministro Daniel Ferreira.
Após a estiagem, os recursos também podem ser utilizados para reconstrução de infraestruturas públicas e casas eventualmente destruídas em razão das chuvas. Segundo o ministro, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, a equipe do MDR permanecerá em Pernambuco pelo tempo que for necessário para auxiliar os municípios.
Na sexta (27), o próprio Ministro do Desenvolvimento Regional sobrevoou os municípios atingidos em Alagoas, outro estado nordestino que também está sendo castigado pelas fortes chuvas.
Já foi publicado o reconhecimento federal da situação de emergência de 13 municípios daquele estado. São eles: Feliz Deserto, São Miguel dos Campos, Traipu, Maceió, Barra de São Miguel, Boca da Mata, Coité do Nóia, Coruripe, Roteiro, Rio Largo, Penedo, Santa Luzia do Norte e Marechal Deodoro.
O Ministro anunciou uma primeira liberação de recursos no valor de R$ 2,5 milhões para ações de socorro e assistência humanitária (colchões, kits de higiene, cestas básicas, água, etc) para os dois municípios mais atingidos. “Vamos permanecer auxiliando na elaboração de planos de trabalho e nos próximos dias haverá mais liberações de recursos”, garantiu Daniel Ferreira.
1 Comentário
TRAGÉDIA ANUNCIADA – Os reiterados registros de mortes nesse e naquele ente federativo geradas por precipitações pluviométricas, na minha opinião, mostra o descaso e a irresponsabilidade das partes envolvidas, em especial, dos gestores público. Todas essas mortes ocorrem em áreas de risco, morros, margens de rios, etc, aonde não existe a menor condição de se residir. Observando casas que ruíram, lá em Pernambuco, vê-se que são construídas na “beira” (margem) dos rios e morros, sem nenhuma sustentação. Outras e mais outras irão ruir se as chuvas continuarem e mais desabamentos e mortes se registrarão. “Amanhã”, quando a “tempestade” passar, retomam as “construções” nos mesmos locais, inclusive, com apoio das prefeituras. Aí … só resta aguardar os próximos temporais. Foi assim, está sendo e “amanhã” será do mesmo jeito, aonde associa-se a irresponsabilidade estatal com a teimosia dos moradores. Vê-se também o pouco ou nenhum interesse de gestores em resolver esses problemas, que seria mediante a remoção das famílias atingidas para outras áreas que não expostas a ação NATURAL da *mãe natureza*. Mas … essa medida dificilmente serão postas em prática, pois enquanto uns perdem a vida, outros … reforçam a conta bancária. Infelizmente.