A Cúpula de Líderes do G20 começou nesta 2ª feira (18.nov.2024) no Rio. A presidência brasileira do bloco gastou ao menos R$ 139,8 milhões para organizar este e os outros 151 eventos do grupo no Brasil. Os encontros começaram no fim de 2023 e aconteceram em 15 cidades-sede.
Os dados são do Portal da Transparência até 14 de novembro e contam as despesas do governo federal. Os custos, na prática, devem ser maiores por haver eventos de entidades privadas que aproveitam o G20 para também realizarem suas agendas.
O Poder360 questionou o Ministério das Relações Exteriores, a Casa Civil e o Ministério da Gestão e Inovação, sobre se havia outros gastos ainda não contabilizados, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
As discussões do G20 no Brasil foram divididas em 2 “caminhos” diferentes. No 1º, estavam os representantes diretos dos chefes de Estado que participam do bloco, a chamada “Trilha de Sherpas”. Nesses debates, entram temas da geopolítica mundial, dos órgãos multilaterais e de assuntos sociais.
Já na “Trilha de Finanças” estão os ministros da Fazenda e os presidentes de bancos centrais dos países e entidades representadas no bloco. Além dos temas próprios da economia e do comércio internacional, também debateram questões sociais e ambientais.
A principal entrega da chefia brasileira do bloco deve ser a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O documento, que será assinado pela maioria dos países integrantes do G20 e convidados, tenta unificar parâmetros para o combate a esses dois problemas sociais. Dando acesso e organizando programas sociais bem-sucedidos em um local, para que seja aplicado em outros.
Poder 360