No início desta semana, Jane Castor, prefeita de Tampa, na Flórida, emitiu um aviso alarmante para os moradores locais. À medida que o furacão Milton se aproxima da costa oeste do estado com força devastadora, a apreensão entre os habitantes cresce. Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (7), Castor foi enfática: permanecer em zonas de evacuação pode ser fatal. Essas áreas foram alvo de ordens de evacuação obrigatória, especialmente para aqueles em Zonas A e B ou que vivem em casas móveis.
A experiência com o furacão Helene serviu como um ‘chamado de atenção’, de acordo com Castor. No entanto, Milton promete ser uma ameaça ainda mais severa. O furacão se intensificou a um nível quase sem precedentes devido às altas temperaturas recordes nas águas do Golfo do México. Isso resulta em um fenômeno de rápida intensificação, que coloca toda a região em alerta máximo.
O que torna o furacão Milton tão perigoso?
Milton não é um furacão comum. Ele atingiu rapidamente a categoria 5, em grande parte devido ao aquecimento anômalo das águas do Golfo. Especialistas alertam que, mesmo que o furacão perca força e diminua para uma categoria inferior, seu tamanho e a extensão dos seus impactos permanecerão significativos. A tempestade está prevista para atingir a costa do Golfo da Flórida nesta quarta-feira (9), com um alcance potencialmente devastador desde Cedar Key até Naples, abarcando áreas como Tampa e Ft. Myers.
Dado o histórico recente com o furacão Helene, que impactou significativamente a costa da Flórida como uma tempestade de categoria 4, as autoridades locais estão reforçando a necessidade de precauções. As recomendações incluem:
Os furacões são alimentados por águas quentes, e o aquecimento global tem aumentado a temperatura dos oceanos significativamente. Este aumento gera tempestades mais frequentes e intensas. Com mais calor disponível, os furacões podem extrair mais energia e ganhar força rapidamente, conforme visto com Milton. Isso eleva o nível de destruição potencial e aumenta a urgência das medidas preventivas em áreas vulneráveis como a costa da Flórida.
Além de ações imediatas, expertos apontam para a necessidade de um planejamento urbano mais robusto em regiões costeiras. Iniciativas de resiliência e infraestrutura devem ser implantadas para minimizar os riscos futuros.
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