A penitenciária federal de Mossoró (RN), que se tornou palco da primeira fuga em um presídio de segurança máxima no Brasil, ocorrida na última quarta-feira (14), está em uma área de caatinga, com cobras e aranhas peçonhentas e abriga aproximadamente 400 cavernas, algumas delas integradas ao Parque Nacional Furna Feia.
A CNN conversou com o gestor do parque, que é gerido pelo Instituto Chico Mendes, Leonardo Brasil, que explicou as características da área, onde os fugitivos Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, estão, segundo prognóstico do ministro Ricardo Lewandowski.
“A vegetação da caatinga, diferente da região amazônica, é uma região difícil de se ultrapassar. Ela tem um emaranhado denso de galhos, espinhos e herbáceas.
Às vezes você está andando e se corta nos espinhos, prende o pé, tropeça. Não é simples”, pondera.
Sobre os animais que vivem na região, Brasil falou que há diversas espécies de cobras e aranhas peçonhentas, além de animais venenosos endêmicos, que vivem somente naquela região e outras espécies nativas.
CNN