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Frota apresenta foto que, segundo ele, pode comprometer clã Bolsonaro

FOTO: DIVULGAÇÃO

Na semana passada, o empresário Otávio Fakhoury figurou na lista de perfis derrubados no Twitter por iniciativa do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O nome de Fakhoury entrou no inquérito das fake news graças a uma denúncia do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP). Em dezembro de 2019,  Frota, em depoimento no processo em questão, afirmou ao ministro ter presenciado uma conversa entre o então candidato Jair Bolsonaro com seu filho, o vereador Carlos, falando da necessidade de viabilizar uma verba para impulsionar posts de Facebook contra adversários.

O deputado afirmou que Carlos teria falado na ocasião para seu pai procurar um “tal de Otávio” para pagar pelo impulsionamento. Tempos depois, segundo depoimento prestado no mesmo inquérito, Frota diz ter descoberto que o “tal de Otávio” era o empresário Otávio Fakhoury, que teve casa e escritório alvos de mandados de busca e apreensão no mesmo inquérito das fake news.

Frota, no entanto, não abriu no depoimento detalhes como data e local do encontro em que a conversa entre pai e filho teria acontecido. A VEJA, o deputado exibiu uma foto que seria a prova da reunião. Segundo Frota, a imagem é o registro do encontro ocorrido no dia 23 de março de 2017, no restaurante Cabana do Açaí, na Zona Sul de São Paulo, onde almoçaram feijoada o então pré-candidato Jair Bolsonaro, seus filhos Carlos e Eduardo, Frota e um outro amigo. Frota diz que está disposto a entregar a foto para a Justiça, assim que for requisitado para isso.

Embora a foto não prove nada por si só, o deputado está convencido de que a imagem reforça a veracidade de sua denúncia no inquérito das fake news. Fakhoury nega ter sido procurado por Carlos para patrocinar impulsionamento e refuta qualquer ligação com fake news. Frota não relevou em depoimento sobre qual teria sido o post a ser impulsionado no Facebook. No domingo, 26, o advogado João Manssur, que representa Fakhoury, apresentou ao presidente do STF, Dias Toffoli, Reclamação Constitucional com Pedido de Tutela de Urgência diante da decisão do Ministro Alexandre de Moraes, que determinou o “bloqueio das contas e perfis do empresário nas redes sociais. Para Manssur, a decisão de Moraes viola a liberdade de expressão.

Veja

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