Membros do PT e da coordenação política da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiram pedir a federalização da investigação sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, ocorrido no sábado (9/7), durante sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu (PR).
Marcelo Arruda era tesoureiro do partido e chegou a concorrer ao cargo de vice-prefeito nas eleições de 2020. Ele morreu após ser atingido por tiros disparados por Jorge José da Rocha Guaranho, policial apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que invadiu a festa que tinha como tema o PT e a campanha de Lula.
O tema foi objeto de discussão do conselho político da campanha de Lula, nesta segunda-feira (11/7), em São Paulo. A reunião já estava marcada; no entanto, após o assassinato, a coordenação achou necessário debater os protocolos de segurança do petista, favorito nas pesquisas de intenção de votos.
Em comum acordo, os partidos decidiram entrar com representação no TSE e pedir à PGR a federalização da investigação.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, tuitou mais cedo e afirmou que está em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, além de ter oferecido “apoio total” da pasta que comanda. “Meus sentimentos às famílias que tanto perderam com o triste episódio das agressões em Foz do Iguaçu. A vida é nosso bem maior, e ela deve ser respeitada, assim como nossas opiniões”, postou.
Metrópoles