
O filho dos jornalistas Willian Bonner e Fátima Bernardes, Vinícius Bernardes Bonemer, solicitou o auxílio emergencial do governo federal destinado a trabalhadores informais e desempregados no valor de R$ 600. O pedido consta como aprovado no site e aplicativo do Auxílio Emergencial da Caixa Econômica Federal.
Mesmo que o pedido não tenha feito por ele, o dinheiro foi depositado numa conta vinculada ao CPF dele, necessário durante o cadastro e solicitação do valor, que é pago em três parcelas de R$ 600.
Até o momento, não há informações de que a quantia foi devolvida ao banco.

Em seu perfil no Twitter, William Bonner defendeu o filho: “Na terça, dia 19, fui informado de que o jornal Meia Hora tinha obtido documentos do suposto registro de meu filho no programa de auxílio emergencial do governo. Meu filho não pediu auxílio nenhum, não autorizou ninguém a fazer isso por ele. Mais uma fraude, obviamente”.
De nossa parte, apresentaremos nova queixa-crime. Da parte dos gestores do auxílio emergencial, esperamos apuração rápida da fraude, para que se resguardem o patrimônio público e a confiança dos cidadãos nos mecanismos de controle desse programa.
— William Bonner (@realwbonner) May 21, 2020
“Mas, desta vez, o que vem à tona é ainda mais grave. Pelos critérios do programa de auxílio emergencial, alguém nas condições sócio-econômicas do meu filho não tem direito aos 600 reais da ajuda”.
Como já informei, há 3 anos meu filho tem sido alvo de golpes de estelionatários, denunciados à polícia.
— William Bonner (@realwbonner) May 21, 2020
Neste caso, o crime é contra ele, contra todos os que tiveram seus nomes indevidamente usados, e também contra todos os brasileiros, porque ataca os cofres públicos.
“Portanto, quem quer que viesse a usar o nome, o CPF e dados pessoais dele deveria receber como resposta ao pleito um “não”. Mas, pelo que vimos ao consultar o site do Dataprev, o pedido de auxílio feito por um fraudador foi aprovado”.
Leio no Globo que a Dataprev não verificou na Receita se os CPFs, embora pertencentes a pessoas sem renda própria, eram de dependentes de cidadãos com renda (como filhos, filhas,parceiros,parceiras). Quantos entre esses foram vítimas de fraudadores, como aconteceu com meu filho?
— William Bonner (@realwbonner) May 21, 2020
Farol da Barra

