A prefeitura de Salvador afirmou nessa segunda-feira (29) que não terá festa de Réveillon neste ano no município. Além da cidade, o governo do Ceará já havia anunciado na sexta-feira (26) que estariam proibidos grandes eventos de Réveillon no Estado. Já a prefeitura de Belo Horizonte disse que “não planejou comemoração de Réveillon para a virada de ano”. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro continuam com suas programações de festa de fim de ano.
Segundo o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), mesmo com o avanço da vacinação, o cenário de incertezas no momento por causa da pandemia levou à conclusão de que não há como realizar o Festival da Virada Salvador este ano com segurança sanitária para as pessoas.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), também justificou que a decisão de não realizar grandes festas de Réveillon é de “absoluta prudência, responsabilidade e respeito de forma prioritária à vida dos nossos irmãos e irmãs cearenses. Estamos vencendo essa pandemia e não descansaremos enquanto não vacinarmos todos os cearenses”.
O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), se manifestou no sábado (27.nov.2021) em sua página no Twitter sobre a festa de Réveillon na capital cearense. “A prefeitura não fará o evento público neste ano. Até chegamos a considerar a possibilidade de realizar nossa tradicional festa da virada, se a situação permitisse. Mas não podemos relaxar, sob pena de colocarmos todo trabalho feito até aqui a perder. O cenário internacional é preocupante. E estamos em alerta”, disse Sarto.
Bruno Reis disse que Salvador tem 91% de pessoas vacinadas acima de 12 anos com a 1ª dose e 81% com a 2ª dose acima de 18 anos. No Ceará, 74% dos maiores de 12 anos receberam duas doses da vacina e 87,4%, a 1ª dose.
A prefeitura de Belo Horizonte disse que está permitida a realização de festas em espaços licenciados ou mediante licenciamento, desde que todas as pessoas sigam medidas sanitárias como apresentação do comprovante de vacinação completa. “Entretanto, a prefeitura monitora de maneira permanente o cenário da pandemia e a situação pode ser reavaliada em caso de piora dos indicadores epidemiológicos e assistenciais, assim como ocorreu em outros momentos”.
As prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro estão mantendo as festas de fim de ano, por enquanto, mas só se o quadro epidemiológico permitir.
Poder 360