
O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “governa por pesquisa”, se interessando mais com sua própria imagem do que com as pautas que o Brasil de fato necessita.
A declaração aconteceu em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles. Na conversa, Flávio disse não estar preocupado com os possíveis efeitos negativos que a tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump pode trazer à direita brasileira.
– Essa perseguição ao Bolsonaro […] está muito acima de a gente ficar preocupado com isso. Ele [Lula] não é um cara autêntico, não é um cara verdadeiro. O Lula tá cagando pro Brasil. Ele quer saber o que dá mais Ibope pra ele, pra tentar recuperar essa imagem que hoje está completamente descredibilizada. Então, neste primeiro momento, pode até haver um “voozinho de galinha” nele, melhorar alguma coisa na imagem dele, mas as pessoas vão continuar passando fome. Quem recebe Bolsa Família vai continuar tendo seu benefício cortado – declarou o senador.
Na sequência, o parlamentar defendeu que bons políticos não devem definir os rumos de seu trabalho com base na preocupação com votos.
– A gente não deve fazer política preocupado com votos. A gente tem que fazer política preocupado em fazer a coisa certa. E a coisa certa a fazer neste momento, repito, já deveríamos ter feito muito antes de toda essa situação com o governo Trump: é a anistia, é resgatar a nossa liberdade de expressão na internet, é defender a liberdade de imprensa – defendeu.
Para Flávio, o Brasil está nas mãos de um governo que “está gastando loucamente e criando uma insegurança jurídica no Brasil”, algo que afasta os investidores.
– Não vai ser isso que vai recuperar a imagem do Lula – descartou.
Por fim, ele afirmou que a atuação do Congresso será essencial para solucionar a crise, pois o Executivo não teria “capacidade” e vontade para resolver a questão.
Como eu sei que ele não vai ter capacidade de resolver essa questão com os Estados Unidos, repito que, no retorno do recesso agora, no começo da primeira semana de agosto, o Congresso terá um papel fundamental para resolver isso. Porque o Lula não tem competência, não tem capacidade, e não quer resolver – adicionou.
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