O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) se manifestou pela primeira vez nesta quarta-feira (12) sobre a morte do ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega e pediu que seja impedida a cremação do corpo e que o caso seja elucidado.
É o primeiro pronunciamento público da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a morte do ex-PM, acusado de integrar um grupo de assassinos profissionais, chefiar uma milícia e ser sócio da contravenção no Rio de Janeiro.
Foragido havia mais de um ano, o ex-policial ligado a Flávio foi morto neste domingo (9) durante operação policial na Bahia.
O cenário em Esplanada (a 170 km de Salvador) que serviu de abrigo ao ex-capitão do Bope foi descoberto pela ação conjunta das polícias baiana e fluminense, mas expõe uma série de dúvidas sobre a rede que deu suporte a Adriano e sobre a própria versão oficial da morte dele, que estava foragido havia um ano.
A declaração de Flávio foi publicada em sua conta oficial no Twitter. Ele comentou sobre a possibilidade de cremação do corpo do ex-PM, tentada pela família.
“DENÚNCIA! Acaba de chegar a meu conhecimento que há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia. Rogo às autoridades competentes que impeçam isso e elucidem o que de fato houve”, escreveu o senador.
Folha de S. Paulo