Os promotores do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro afirmaram em documento que Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa. Segundo o MP, “as provas permitem vislumbrar que existiu uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”.
Foram identificados quatro núcleos na organização, cada uma com uma tarefa pré-determinada, como operadores financeiros e o núcleo responsável por lavar dinheiro. Os promotores identificaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte do salário para o então deputado estadual. A prática é conhecida como “rachadinha”.
Os membros do MP também identificaram mais de 400 depósitos na conta de Fabrício Queiroz, totalizando mais de R$ 2 milhões. Segundo eles, o ex-assessor “não agiu sem o conhecimento de seus superiores hierárquicos, já que ele próprio alegou em sua defesa que retinha os contracheques para prestar contas a terceiros”.
G1